E se eu te falar que mudando somente UM ÚNICO aspecto da sua fotografia, seus resultados serão muuuuito melhores?!
É exatamente isso que vamos ver aqui hoje, rapidamente e com exemplos. Então pegue seu café e vamos lá! ☕
Agora, antes mesmo de entrarmos na parte suculenta do artigo, pense na resposta para essas duas perguntinhas abaixo:
- 1. Como você fotografa?
- a) No automático
- b) Usando modos manuais (MANUAL, Av, Tv, A, S)
- 2. Dentre as fotos que você tira, você:
- a) Gosta apenas da minoria
- b) Acha que acertou quase todas e curte a maioria delas
Se você pensou “a) No automático” na primeira e “a) Gosta apenas da minoria” na segunda, BINGO! Esse artigo foi criado especialmente para você!
Seguinte, as suas respostas para essas perguntas estão diretamente ligadas ao fato das suas fotos não serem impactantes e/ou memoráveis. Em especial a resposta da primeira!
★ Pense que toda vez que você optar pelo modo AUTOMÁTICO, sua câmera assume totalmente os controles e tira a foto do jeito que bem entender.
E se você for muito sortudo(a), pode até ser que ela faça algo próximo daquilo que você esperava (ou não).
Infelizmente muitas pessoas teimam em permanecer usando esse modo por ser mais prático e fácil (o que pode ser verdade, realmente, quando se começa), porém essa é a grande causa do mar de fotos toscas que vemos se acumulando dia-a-dia pela internet!
Você bem sabe que na maior parte das vezes não se tem chance de voltar atrás e tirar outra foto melhor, já que os momentos da vida acontecem apenas uma vez!
Agora me diga, vale a pena correr esse risco?
Para mim a resposta é um fácil: NÃO! E você?
Mas veja, por outro lado é bem natural usar o modo AUTO no começo do processo quando tudo parece um tanto quanto confuso, porém a transição para os modos manuais precisa acontecer!
A verdadeira arte da fotografia começa somente quando você assume o controle total dos 3 pilares da fotografia, que tanto falamos:
(o foco desse artigo não é me aprofundar nessas configurações (você pode ver mais sobre elas clicando AQUI), mas sim no que isso implica na sua fotografia)
Veja, se não for você a pessoa responsável por configurar estes 3 pilares fundamentais da fotografia, o resultado tem grandes chances de não ser o que você espera ou deseja. E é essa a principal causa das suas fotos não serem sensacionais!
Para exemplificar, vejamos algumas situações típicas onde uma câmera no modo automático vai “errar” em 99% das vezes:
Foto NOTURNA
Em situações assim as câmeras no AUTO tendem a:
- Compensar a baixa luminosidade ambiente usando um ISO bastante alto (o que certamente detona a qualidade da imagem)
- Ou ainda pior: usar o flash (e destruir por completo qualquer chance da foto ficar memorável)
Legal, né?! #SQN
Veja, infelizmente essas seriam as duas principais manobras que sua câmera faria automaticamente por você!
Na esquerda, uma foto (tremida) com ISO100 + flash. Na direita, a mesma foto capturada com ISO alto (6400) e sem flash.
Perceba que ambas são péssimas e têm problemas: a primeira, em função da velocidade do obturador muito lenta resultante do ISO baixo; e na segunda, a perda de qualidade devido à um ISO muito elevado.
Agora, controlando tudo manualmente, podemos obter resultados muito superiores ao, por exemplo, balancear a abertura do diafragma e a velocidade do obturador sem elevar tanto o ISO:
✔ Abertura do Diafragma: f/1.8 (ou a maior disponível)
✔ Velocidade do Obturador: 1/125 (rápida o suficiente para não ficar tremido)
✔ ISO400 ou ISO800 (maior nitidez e menos ruído)
Fazendo isso teremos uma imagem mais nítida, sem ruídos e com luminosidade realista.
Como exemplo, dê uma olhada em algumas fotos nossas à noite e como configuramos a câmera para cada uma delas.
Perceba que o uso de um TRIPÉ em situações assim é uma excelente ideia! Mantenha isso em mente.
Dito isso, veja que em cada uma delas chegamos no resultado esperado ao assumir o controle total dos 3 pilares!
Vamos em frente…
Outro exemplo, agora uma foto de PÔR DO SOL
Quando fotos assim são capturadas usando o modo automático da sua câmera, é muito comum que o céu fique claro demais se comparado com o resto.
Por quê? Porque a sua câmera sozinha não sabe o que é Exposure Compensation e configura os 3 pilares da melhor forma possível dentro das leituras dela para obter a exposição “correta” para a cena.
Perceba como na primeira foto o céu ficou “lavado” e sem detalhes… um desfavor para uma cena dessas.
Já na segunda, com a configuração manual dos pilares e o uso do exposure compensation (EP), todos os detalhes vieram à vida na hora do pós-processamento.
Esse horário é o nosso preferido para fotografia, assim como para muitos outros fotógrafos do mundo, então fazer papelão aqui fotografando no automático não é legal, hein!
Agora, veja mais uma leva de exemplos nossos em situações assim e as configurações que usamos:
🎁 Dica bônus: Em situações de pôr do sol nós gostamos de fotografar duas vezes, uma priorizando o céu e outra o primeiro plano. Depois, no pós-processamento, juntamos a melhor parte de cada uma das fotos através do chamado “exposure blending” – que também demonstramos passo-a-passo no nosso Curso Master de Fotografia e Pós-processamento. O resultado fica realmente impressionante! Clique aqui para ver alguns exemplos na apresentação gratuita.
Outro exemplo, agora uma foto de CACHOEIRA
Pense agora que você quer tirar AQUELA foto de cachoeira para se gabar, fazendo o efeito de véu com a água e tudo mais… mas por algum motivo não está rolando. A água não fica “borrada” de jeito nenhum!
Por quê? Porque a sua câmera não entende que é isso que você quer fazer. Ela só se preocupa em chegar na exposição correta para a sua foto e nada mais…
Na verdade o que você precisa agora para esse efeito é deixar o obturador aberto por mais tempo.
Note que no primeiro caso você tem a foto tradicional feita automaticamente, no caso, com uma velocidade do obturador de 1/800. Já a segunda, após a configuração manual dos 3 pilares foi possível chegar em 2 segundos como velocidade do obturador.
É praticamente impossível você fazer fotos assim usando o modo automático da sua câmera.
Agora, mais alguns exemplos para fixar bem a ideia de fotos de longa-exposição durante o dia:
Pois bem, as três situações de exemplo que vimos acima são apenas a ponta do iceberg.
São situações corriqueiras e que muitos fotógrafos apanham para fazer um bom trabalho.
Os verdadeiros problemas de não se assumir o controle total sobre os 3 Pilares da Fotografia vão muito além.
Agora, eu sei que essa questão de pilares da fotografia pode parecer grego ou extremamente técnica para você, mas te garanto… NÃO É! Pelo menos, não mais (continue lendo).
◉ MORAL DA HISTÓRIA
Não use o modo AUTOMÁTICO da sua câmera! Se preferir, use os semi-manuais (Av, Tv, A, S, etc).
Você precisa tomar o controle para aí sim tirar as fotos que VOCÊ realmente quer tirar e nunca mais contar com a sorte ou boa vontade da câmera.
Sente-se do lado do motorista e controle os pilares da fotografia para cada situação.
Você não quer desperdiçar momentos únicos da vida com fotos ruins que não retratam como você gostaria, não é?
Nós temos alguns vídeos bacanas no nosso canal oficial no Youtube sobre como iniciar esse processo, e também os nossos cursos oficiais caso queira encurtar a jornada e aprender tudo na prática com a gente.
🍒 Nesse caso, recomendo o nosso Curso Master de Fotografia e Pós-processamento, que é um verdadeiro bestseller nacional com milhares de alunos. Seja você iniciante ou avançado, são mais de 25 horas de vídeo-aulas cobrindo tudo o que existe de mais eficiente e poderoso por trás de fotografias sensacionais!
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CONCLUSÃO
Você provavelmente nunca vai capturar as fotos que realmente quer capturar ao usar o modo totalmente automático da sua câmera. Fazendo isso não é você quem toma as decisão, mas sim o seu equipamento.
Fuja do modo AUTOMÁTICO e comece a se aventurar nos modos mais manuais, comece a testar configurações diferentes e chegue em resultados únicos e seus.
Somente dessa forma suas fotos realmente serão aquilo que você gostaria!
Não seja mais refém da sua câmera!
Bom, espero que o artigo de hoje tenha ajudado você de alguma forma. A gente se vê na próxima 🙂
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Um grande abraço,
Ricardo