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Aqui tenho 2 lições para serem revisadas:
- Não é segredo pra nenhum fotógrafo que as horas pré, durante e pós pôr do sol são tipicamente as com mais chances de se capturar uma luz bacana nas fotos.
- Sabendo da lição 1, acima, porque mesmo assim as vezes saímos nestes horários sem levar junto um tripé? =/
Pois é, foi meu caso. Bom, em minha defesa, eu passei a tarde inteira andando pela cidade com uma mochila e a câmera dentro, então levar o tripé era meio incômodo.
No entanto, as vezes aquele esforço adicional pode resultar em grandes resultados fotográficos 🙂
Enfim, ao atravessar uma das muitas pontes que cruzam o rio Tames em Londres, percebi que o sol tinha recém se posto e essa cor púrpura estava pintando o céu.
Olhei pra direita e esquerda da ponte e na minha direita conseguia ver essa ponte da foto que é um dos principais cartões postais da cidade e também um navio militar ali estrategicamente posicionado (se não me engano, tem um museu dentro desse navio que fica sempre ali ancorado).
Tirei a câmera da mochila, sem o tripé e fiz o meu melhor para configurar os 3 pilares pra conseguir uma foto nítida e com o mínimo de ruído possível mesmo naquela situação de pouca incidência de luz.
Bom, veja os detalhes técnicos abaixo:
- Câmera Canon 60D
- Lente Canon 18-135mm
- f/5.0 (a maior possível em 60mm nesta lente)
- 1/40 (tive que parar de respirar pra não tremer…)
- ISO 500 (tive que sacrificar a nitidez elevando o ISO)
Bom, o resultado ainda ficou bacana…
Agora, se eu tivesse um tripé na hora, teria feito uma foto com ISO 100 e uma longa exposição pra pegar a água do rio em movimento e dar um efeito bacana de fluidez. Quem sabe na próxima.
Deixei a foto mais panorâmica porque acho que passar um feeling melhor.
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Um grande abraço,
Rodrigo